As primeiras primaveras
eu nem as percebi.
Eu só vi que eram belas
quando um pouco mais cresci.
Primaveras infantis,
intensamente as vivi.
Solitária em muitas delas,
na memória as imprimi.
Na adolescência as primaveras
eu pouco pude enxergar.
Pois olhando pra mim mesma,
eu passei sem as notar!
Na juventude as primaveras
desabrocharam em flor.
A Jesus as dediquei
com todo o meu vigor!
Agora aos 38,
não quero mais deixar,
deixar que as primaveras passem
sem que eu as possa desfrutar.
Quero vivê-las com a maturidade
que no Senhor eu alcançar!
quinta-feira, 22 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Não há nascimento sem dor
“Não há nascimento
Sem a dor do parto”
Já disse, um dia, alguém.
Dor da qual
Por anos me farto.
“Te é necessário nascer de novo”
Disse, um dia, Jesus.
E eu, na ânsia de ver vir à luz
Mais um fruto da cruz,
Me angustio, sofro;
Como quem,
Com dores de parto,
Um filho produz!
Sem a dor do parto”
Já disse, um dia, alguém.
Dor da qual
Por anos me farto.
“Te é necessário nascer de novo”
Disse, um dia, Jesus.
E eu, na ânsia de ver vir à luz
Mais um fruto da cruz,
Me angustio, sofro;
Como quem,
Com dores de parto,
Um filho produz!