sexta-feira, 4 de abril de 2008

PRIMEIRO DIA

Quem jamais o viveu?
Quão difícil enfrentá-lo!
Tudo novo, tudo estranho...
Meu interior, como dominá-lo?

Sem saber o que fazer,
E o que não fazer...
O desconhecido a temer.
Prazeres? Como senti-los?
Eles se perdem, se confundem
Em meio aos delírios
Do desprazer dos empecilhos.

Não posso admirá-lo primeiro dia
Pois o “não saber o que me espera”
Ofuscou tua beleza.
A falta de confiança tirou minha certeza.

Você pra mim é sempre um obstáculo
Que parece não Ter fim!
Quando percebo que estás a terminar
Vivas desejo gritar!
Venci-te, superei-te!

Dê-me licença agora
Para descobrir o que me trarão
Os próximos dias
Da vida afora
Que não posso experimentar
Sem que, outrora
Tivesse de passar por ti!

Foi-se o temor, o tremor,
O olhar perdido,
O pensamento pulsante e a
Respiração ofegante.
Vejo então a beleza da conquista
Percebo que não eras tão invencível
Como parecia ser
E sigo em frente a vida a viver!

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